Diariamente somos bombardeados com informações acerca de desastres ambientais. Esses acontecimentos vêm se tornando cada vez mais recorrentes e próximos. Apesar de alguns negarem, a mudança climática além de perceptível aos olhos, é sentida no nosso cotidiano e acarreta prejuízos materiais e mentais. Sentimentos como pânico, insônia, impotência, frustração, estresse e até ansiedade se enquadram no que especialistas chamam de ecoansiedade. O termo surgiu na década de 90 e já foi inserido no dicionário de Oxford, sendo caracterizado como “medo crônico de catástrofe ambiental” pela Associação Americana de Psicologia.
A ansiedade e a angústia aumentam conforme o grau de consciência (derivado dos noticiários). A sensação, para essas pessoas, é que há um atraso para resolver essa questão que é de extrema urgência. A desesperança e a impotência são resultadas das ações dos poderes públicos consideradas ineficientes e da negação de outros setores da sociedade, incluindo os próprios indivíduos.
A ecopsicologia é uma área da psicologia (com origem nos EUA) que considera o cuidado com o meio ambiente uma premissa para a saúde psíquica de uma pessoa. As emoções relacionadas ao estado do planeta atingem em maior número crianças e adolescentes e isso é compreensível. Afinal, o ambiente em que eles estão vivendo é consequência de ações humanas anteriores e não suas.
Sendo a ecoansiedade um sentimento coletivo e com causa bem definida, uma das soluções para amenizar essas sensações é procurar um grupo de apoio e, claro, orientação de profissionais no campo da saúde psicológica.
Vale salientar que, quando administrados, esses sentimentos de preocupação se tornam ferramentas importantes na transformação!